A Internet é uma grande teia de cabos e comunicações via satélite, ligando servidores e micro-computadores de todo o mundo entre si através do mesmo padrão de comunicação.
Além de ser o maior banco de informações do mundo, é também o mais rápido e mais barato meio de comunicação do planeta.
Dos vários ambientes que a Internet contém, os de e-mail e os de WEB (www, world wide web – tradução : teia mundial) são os mais utilizados.
Dentro do ambiente WEB localizamos os websites – que são "lugares" ocupados por textos, fotos, animações gráficas, sons, vídeos etc de empresas ou pessoas. Cada website tem um endereço virtual, chamado URL que significa Uniform Resource Location – tradução : local uniforme de recurso. Este endereço indica exatamente onde as informações se encontram e têm geralmente o formato : www.nomedoprovedor.com.br/seunome ou www.domíniopróprio.tipododomínio
Colocar uma página na Rede é o processo que abrange desde o desenvolvimento da mesma, feito por um webdesigner , até os trâmites burocráticos de registro e hospedagem do domínio (marca na Internet).
Até o início dos anos 80, variados "mundos" de comunicação à distância tiveram vidas paralelas.
Para que a comunicação entre elas não causasse uma ocupação desordenada do CIBERESPAÇO, congestionando a rede e desviando mensagens, foi implantado um sistema de nome de domínios – Domain Name System (DNS) – capaz de traduzir em palavras significativas e fáceis de lembrar a longa série de números que identifica cada computador conectado à rede. Instituído em 1984, o DNS dividiu os nomes de domínios em cinco áreas de atividades, que hoje já não atendem mais à diversidade dos usuários em âmbito global, e passam por ampla e polêmica reforma.
A tarefa de coordenar o uso dos domínios coube à IANA – Internet Assigned Numbers Authority e o monopólio sobre o gerenciamento dos registros .com .net e .org à Network Solutions.
Tal monopólio acabou gerando conflitos, motivando a criação de outras entidades normatizadoras.
A crise do DNS nos EUA tomou tais proporções, originando conflitos jurídicos, envolvendo entidades de direitos autorais e de propriedade industrial, que debatem sobre um novo modelo de gerenciamento de registros.
No Brasil, o sitema de domínios é gerenciado pela FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, por delegação do Comitê Gestor Internet do Brasil (CG), que vem tentando manter a identidade entre o nome do domínio e a função que ele representa.
Além dos 14 domínios de primeiro nível (DPNs), dentre os quais os mais utilizados são o com.br (comércio em geral), org.br (entidades não governamentais sem fins lucrativos), psi.br (provedores de serviço Internet), e dos domínios de nomes pessoais (nom.br), o CG que atua como "contato administrativo" dos domínios .br junto à Internic, aprovou a criação de registros para profissionais liberais abrangendo diversas categorias como adv.br para advogados, eng.br para engenheiros, fot.br para fotógrafos, med.br para médicos, entre outros.
Patricia Alvares de AzevedoMithus Produções
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